quinta-feira, 20 de junho de 2013

Um longo dia...

Tem dia que custa a passar...

Tem horas que tudo que a gente quer é um pouco de paz e sossego.

Quer caminhar na praia de pés descalços, em um final de tarde, sentindo a brisa no rosto e assistindo o fantástico espetáculo do pôr do sol. Mas o dia demora a passar...

A gente se mexe e remexe na cadeira, abre um livro, fecha a agenda, muda de site, sai do facebook, tenta ler um projeto de 180 páginas (que terá que ler mais cedo ou mais tarde)... mas sua cabeça está longe, esperando a bendita hora de ir pra casa, e o dia não quer colaborar.

O dia se arrasta lentamente, como se estivesse rastejando em um campo minado.

Sim é verdade. Hoje o dia está minado! Você já tentou se esquivar do stress, já fechou a porta para o mundo lá fora, já se refugiou nos fones de ouvido, já tomou um chá de hortelã...porque o de camomila é sempre o primeiro a acabar... e o dia custa a passar.

A cada minuto se checa o relógio, e mesmo certa de que o tempo não para, você se pergunta como ainda não é meio dia?

Os números do relógio digital, no canto da tela do computador, te provocam, passando lentamente, com um sorrisinho no canto dos lábios, mostrando que o tempo é senhor do tempo... e mesmo que você espere por um momento certo, ou por um certo momento... o tempo passa a seu tempo, e pra você, ele custa a passar.

Às vezes é cansativo esperar... Esperar por algo que você não tem nem a certeza de que vai conquistar. Esperar que a vida siga um roteiro lógico que se encaixe em seus planos, e combine com suas aspirações... Você sabe bem, como é cansativo esperar.

Seus anseios devoram o pacote de bolachas e você aguarda mudanças na esperança de que amanhã seja um dia muito melhor... Mas amanhã está tão distante... e o dia... o dia... o dia... ahhhh!!!!!!!!!!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Texto de Mel Sá (12 anos) - (Minha filha!!!)

"ESPERO QUE TODOS LEIAM

Hoje eu vi a coisa mais bonita que se pode ver
uma pessoa que não tem nada, cuidando de um animal tao bem quanto a pessoa mais rica do mundo
isso me fez parar para pensar, uma pessoa sem nada, tendo que batalhar pelo próprio alimento, cuidando de mais de um cachorro com alegria (os cachorros estavam até de roupa)
OK , eu sei que o cachorro não era aquele que come a ração mais cara , ou aquele que tem roupas de marca , ou até aquele que dorme em camas de pena de ganso francês embaixo de um teto quentinho , mas eu sei que aquele cachorro tem o que muitos outros nunca tiveram : amor, carinho e atenção
enquanto eu passava pelo homem que não deixava nenhum de seus cachorros para trás, eu percebi que não importa se você é rico ou pobre, gordo ou magro , bonito ou feio , o animal não liga para essas coisas, tudo que o animal quer é que você o ame e cuide dele e em troca ele te dará sua companhia , seu amor
por isso eu dou parabéns ao homem dos cachorros e a todos que amam e cuidam bem de seus animais"

"Todos sabem o quanto amo ser mãe...Sempre comento que a Mel é meu pequeno milagre. Que a conhece, sabe o quanto é doce e meiga. Quem não a conhece, passará a conhecê-la um pouquinho, através de suas palavras...#Orgulho de ser sua mãe#"

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Um pouco de T.O.C. não faz mal à ninguém!


Sei que o assunto é sério e que o Transtorno Obsessivo Compusivo, mais conhecido como T.O.C., influencia negativamente a vida de milhares de pessoas. Mas como todo louco tem uma justificativa para sua loucura, eu também tenho as minhas.           
            
           Várias pessoas do meu círculo de amigos, conhecem minhas “pequenas manias”, que podem ou não ser consideradas T.O.C.s, uma vez que eu não vejo nenhuma influência negativa das mesmas em minha vida ou em meu cotidiano.
            
           Os psicólogos de plantão podem analisá-las, e definir qual o grau de comprometimento de meus TOCs. E se for o caso, indicar um tratamento, ou uma internação, já que o ditado diz que o pior cego é aquele que não quer ver... e talvez, além do TOC, eu esteja apresentando um certo grau de cegueira por não ter procurado tratamento até agora.
            
           A verdade é que eu assumo minhas manias (ou TOCs), não porque tenha orgulho delas, mas por saber que, uma vez que isso não interfere em minha vida... (não muito, né?) o melhor a fazer é me divertir com isso.
           
           Bem, vamos ao confessionário:
            
           O fato de eu arrumar os pregadores do varal, e algumas vezes contá-los, para conferir se ninguém tirou nenhum do lugar, e de arrumar os bombons na caixa antes de serví-los às visitas, ou de começar a comê-los, não significa absolutamente, que eu tenha um problema psicológico.
Gostaria de deixar claro que eu não conto ou arrumo meus pregadores todos os dias (só algumas das vezes, quando penduro ou tiro as roupas do varal). O fato de não ter mais faxineira, também ajuda muito, já que só eu e meu marido mexemos nos pregadores, e ele não é nem louco de tirar algum do varal para fechar o pacote de bolachas porque sabe o quanto essa simples atitude é arriscada para sua própria integridade física... rs (brincadeirinha...kkkk – ou não!)

 Em relação à caixa de bombons, vale salientar que eu consigo pegar um bombom da caixa desarrumada e comê-lo. Eu não gosto de fazer isso, mas eu consigo. Muitas vezes, quando eu não tenho um certo nível de intimidade com quem me oferece os bombons, eu nem peço para organizar a caixa. Graças à Deus, meus bons amigos, àqueles que conhecem minhas manias, me oferecem a caixa pra organizar, antes de me oferecer um bombom.

De qualquer forma, e repetindo o que já disse anteriormente, eu tenho explicações para minhas loucuras:

EU SOU UMA PESSOA ORGANIZADA!
E apesar de meu guarda-roupas estar mais desarrumado do que o da minha filha (se é que isso é possível), eu gosto das coisas em seus devidos lugares, pois organização facilita a vida das pessoas!

Quanto tempo você gastaria procurando uma colherzinha de café na gaveta da cozinha, se todos os talheres estivessem soterrando a pobrezinha desorganizadamente? Por que o escorredor de talheres da pia teria três divisões, se não fosse para separar facas, garfos e colheres?
Não consigo considerar que minhas “pequenas manias” sejam algo prejudicial, se elas são apenas reflexo de uma ânsia de organização.

Dessa forma, considero que “Um pouco de TOC não faz mal à ninguém”.

Como as pessoas conseguem entrar em um banheiro pela manhã, e não se incomodar com os três pares de sapato espalhados pelo chão? Por que é tão difícil colocar os tênis e chinelos pareados lado-a-lado no cantinho da parede, ou no vão embaixo da bancada da pia?

Como podem ver, esse texto é quase um desabafo... e gostaria mesmo, que alguém pudesse responder à essas perguntas, ou pelo menos me dar uma dica de “Como aflorar um TOC em outras pessoas?

Como tentativa experimental do que considero a solução desse problema, resolvi há alguns dias, parar de organizar os pares de sapato jogados no chão do banheiro... e ontem, fiz algo ainda “pior”: Coloquei o meu par de sapatos espalhado bem no meio do caminho entre a porta e o vaso sanitário.

A experiência foi mal sucedida. Pela manhã, meu sapato estava jogado um pouco pro lado... provavelmente foi chutado sem a menor cerimônia. Assim, tomei uma decisão ainda mais drástica, e coloquei mais dois pares, aleatoriamente espalhados... e assim vou fazer nos próximos dias, até tirar todos os sapatos da sapateira (um de cada vez) ou até que meu querido, amado e bagunceiro marido, aprenda a colocar os sapatos dele no lugar... ou ao menos, pareados or-ga-ni-za-da-men-te no cantinho da parede!!!!!

Se funcionar, eu aviso vocês.
Abraços à todos... e por favor: Não me internem!!! (Ainda...)