sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Eu só queria dizer...

Então ficamos assim...

Vou dizer apenas 3 pequenas palavras:

MUITO OBRIGADA SEMPRE!!!

Agradeço por todas as coisas que já recebi.

Pelas palavras de apoio, pelos elogios sinceros, pelos abraços calorosos, pelos Sim's e pelos Não's.

Pelos imensos favores que prestaram por mim, sem nem saberem o quão valiosos eles eram.

Os melhores favores são assim... vem de mansinho, na calada da noite, nos momentos de angustia ou temor.

Chegam de surpresa, sem a gente pedir.

Por que em algum momento, Deus decidiu que era hora de acender Sua luz sobre você.

Você se tornou o centro de Sua atenção. E por alguns instantes o mundo girou ao seu redor...

... como quando você era uma criança, e sempre tinha um adulto para te ajudar a se levantar após as quedas, alguém para secar suas lágrimas, te alimentar e aquecer.

Não basta, apenas agradecer.

O "OBRIGADA" é um ponto final no mundo da gratidão.

Mas a gratidão, algumas vezes não tem fim.

"MUITO OBRIGADA SEMPRE" são as palavras que substituem as reticências (que gosto tanto de usar)

Meus pensamentos não tem fim...

Nem esse sentimento agradável, de ter sido abençoada com uma prova de verdadeira amizade.

Algumas vezes, sinto a necessidade de dizer que não estou agradecendo pelo que passou, ou pelo momento presente.

Quero agradecer por tudo, tudo mesmo... Agradecer pela possibilidade de ser tão abençoada.

E por ser capaz de enxergar todas as bençãos que recebo (Será mesmo que eu enxergo todas elas?)

Por isso:

MUITO OBRIGADA SEMPRE!

Pelo ontem, pelo hoje, pelo amanhã. Pelo lindo dia de sol ou pela chuva. Pelas duras lições recebidas e por todas que aprendi.

Obrigada mesmo... sempre. Por tudo.

Estar aqui, nesse momento, já seria motivo para tamanha gratidão... mas Deus quis tornar a vida ainda melhor, e nos rodeou de pessoas muito especiais.

Sim, sinto que a luz está acesa por mim, para mim....

E mesmo sabendo que já fui uma menininha mimada, Ele ainda ouve meu coração, e me presenteia a cada dia com todas as formas de amor, mas principalmente com a AMIZADE.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Dê uma chance ao Plano B

Você acorda e já começa a pensar na lista de coisas que tem pra fazer: Reunião às oito, passar no banco às onze, almoço ao meio dia e quinze, visitar um cliente, buscar os filhos na escola, levar no inglês...

Tem gente que programa a semana, o mês, os próximos cinquenta anos...

O grande problema de fazer planos é que na maioria das vezes você se sentirá frustrado por não conseguir realizar tudo que planejou.

A vida é imprevisível!

Você acorda uma hora mais cedo para ter tempo de lavar e secar o cabelo, porque aquele representante comercial gatíssimo vai fazer uma visita e você quer estar sensacional para, quem sabe, ele finalmente te chamar para sair, mas.... Bem na hora que você ia secar o cabelo, falta energia na região, e além de ter que sair com o cabelo todo molhado, você ainda tem que descer de escada,  os dezessete andares do prédio. Impossível ficar linda depois de dezessete andares de escada!

Você planeja ir à praia no fim de semana... E chove.

Você gostaria de viajar no carnaval mas quebra o dente da frente comendo pipoca na véspera e... Desiste da viagem.

Você tem que entregar o trabalho de conclusão de curso, mas o computador quebra e você entra em desespero por não saber se será possível recuperá-lo.

Você sai do serviço mais cedo, planejando caminhar na praia no fim de tarde, mas pega um trânsito infernal e mal consegue chegar em casa... Quando finalmente chega, nada de praia ou caminhada. Você só quer se esparramar no sofá e ver qualquer coisa na tv.

E aí, passa seu filme preferido!

- Assistir o filme não estava em seus planos, mas se torna uma excelente opção ao plano que não deu certo. Principalmente se você descobre no dia seguinte, que no final da tarde anterior houve um arrastão e diversas pessoas foram assaltadas na praia

Se você der uma chance ao plano B, ele pode se mostrar sensacional!!!!

Sabe por que?

O plano B não vem sobrecarregado de expectativas.

Ele é a vida seguindo seu curso natural.

E já que não temos o poder de decidir como a vida vai ser, podemos escolher como reagir à vida. Esse é o nosso livre-arbítrio.

Em qualquer situação, eu posso escolher entre sorrir ou chorar, sofrer ou superar. Posso escolher me divertir com os tombos que tomo e aprender a cada tropeço.

Sabe aquele dia que você queria ficar linda e acabou a energia do prédio? Seus cabelos agradeceram por não terem que enfrentar o secador, suas pernas ficaram mais firmes depois de descer as escadas, e o carinha que você queria encontrar era um "chato de galochas".

E todas as vezes que você queria sair e não o fez... Você se divertiu em casa mesmo, convidou os amigos, pediu uma pizza, ou só dormiu mais cedo e acordou muito mais disposta no outro dia.

Não há nenhum problema em planejar. Você pode realizar muitas coisas a partir de um plano... Mas não aposte todas as fichas no plano "A"! Dê uma chance ao plano B, ao C, ao D...

VIVA A VIDA!!!!

Muitas e muitas vezes, aquilo que não foi planejado pode ser muito melhor do que você jamais sonhou.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Cara feia, pra mim é fome.

Isso mesmo.

Cara feia, pra mim é fome, é dor de barriga, falta de sorte, culpa da genética ou falta do que fazer.

Não tenho paciência para cara feia!

Tudo bem, que todo mundo acorda com o pé esquerdo de vez em quando...

Tem dias que o mau humor gruda em você que nem chiclete no cabelo, mas todo mundo sabe que é possível tirar chiclete do cabelo (acredite em mim, já passei por isso). E a receita é simples: Pegue uma tesoura e corte o tufo do cabelo onde o chiclete grudou. Simples assim...

Eu tolero por um curto período as caras feias das pessoas. Só o tempo exato do bom humor voltar.

Cara feia tem que ter prazo de validade. Um pequeno prazo de validade.

Quando uma pessoa fixa uma "cara feia" no rosto, tão definitiva quanto tatuagem, fica impossível conviver pacificamente.

O mau humor é contagioso...

Quem está ao redor tem pouquíssimas opções: ou pergunta o que houve, e corre o risco de ouvir uma ladainha de lamentações; ou assiste calado, esperando que o pôr do sol e o raiar de um novo dia tragam o brilho de um sorriso naquele rosto tão conhecido.

Mas se por acaso os dias forem passando e não brote nenhum sorriso... Ai que preguiça!

-Vá comer alguma coisa, se afogar em uma caixa de bombons, faça uma plástica, aplique botox, enfim...Faça qualquer coisa, mas tire essa cara feia daqui. Ela está estragando minha paisagem.

Quer saber?

Sorria!!! Mesmo se não estiver sendo filmado. Sorria para o sol, para a chuva, para a vida.

Sorria um sorriso forçado, bobo, engraçado. Quem sabe assim, seu semblante se acostume, e sua "cara" fique bem mais bonita.

domingo, 7 de setembro de 2014

Sapato de salto

Algumas vezes me pergunto:

Quem inventou o sapato de salto?

Certamente deve ter sido um homem. Impossível imaginar que uma mulher possa ter cometido tamanha insanidade.

O sapato de salto me lembra aquelas maquinas de tortura medieval... Imagino os carrascos colocando um sapato de salto 15 no condenado, e fazendo ele caminhar cinco quilômetros por aquelas ruas de calçamento irregular. Quanta maldade!!!

Os anos se passaram, e algum outro homem, resolveu fazer propaganda, convencendo as mulheres de que "o maravilhoso sapato de salto" a deixariam muito mais belas, e assim, transformou-os em objeto de desejo. Elas, inocentes, acreditaram...

A maioria das mulheres, quando vai a uma festa com seu lindo vestido e seu insuportável sapato, reza fervorosamente para que alguém seja corajosa suficiente, para se descalçar, e assim, abrir caminho para uma leva de seguidoras...

É isso, ou ficar a noite toda sentada, esperando ansiosa a hora de ir para o carro...

As mulheres arrancam os sapatos assim que saem da festa... Algumas tiram antes mesmo de chegar no carro.

Aliás, vocês já repararam que a "nova moda" é fotografar os convidados na entrada das festas?

Sabe por que?

Os fotógrafos repararam que os melhores sorrisos femininos, são os dos primeiros vinte minutos de festa... A não ser que alguém erga a bandeira dos pés descalços...

As mulheres chegam lindas às festas. Mas depois de algum tempo seus pés doem e seus sorrisos se tornam falsos. Ninguém é capaz de sorrir sinceramente, enquanto seus dedos estão sendo esmagados no bico fino do sapato, seu calcanhar precisa equilibrar todo o peso de seu corpo sobre um pequena superfície de um salto de quinze ou vinte centímetros e suas pernas estão esticadas de um forma estranha, como se durante um tempo (quase) infinito, você estivesse tentando alcançar a prateleira mais alta do armário da cozinha.

E geralmente, a mais corajosa das mulheres só arranca o sapato quase no fim da festa. Maldita!

Por essa razão, assumi esse papel em quase todas as festas que vou. Pouco me importa o que pensam de mim. Sou adulta, bem resolvida e tenho amor aos meus pés... E ao meu sorriso sincero.

Quer saber o que eu penso?

As mulheres ficam lindas de sapato de salto, mas as mulheres SÃO LINDAS de qualquer jeito.

Então, em vez de olhar meus pés descalços, veja como estou linda e feliz enquanto circulo pela festa sem sofrer como um condenado a torturas medievais.

Eu tiro os sapatos e danço no salão, enquanto olho admirada para as moças que ficam calçadas até o fim da festa.




Fico imaginando, do alto de meus quarenta (e um) anos, se o fato delas aguentarem tão bravamente é só uma resistência física da juventude ou se faz parte da evolução das espécies.



Vai ver que elas já nasceram com "pé de Barbie", aquele que já vem no formato perfeito para usar um salto alto, dançar Ballet ou pegar ovos de pascoa naquele túnel de chocolate dos supermercados.





Elas pensam que eu não aguento um salto por causa da idade.

E eu penso exatamente a mesma coisa!

Minha alma é de uma juventude infantil, e se diverte como uma criança que implora para a mãe para deixá-la tirar os sapatos e ir brincar.

Os pés descalços remetem à diversão, ao relaxamento e ao prazer.

Por isso tiramos os sapatos para caminhar na praia, brincar no pula-pula, e quando chegamos em casa depois de um dia estressante no trabalho.

Já usei muitos sapatos em minha vida: botas ortopédicas, de couro, de camurça; tênis sujos; sandálias de fivelinha, chinelos, rasteirinhas, sapatos de salto alto, baixo, anabela, com bico "de matar barata no canto da parede"... Usei sapatos de diversos tipos e cores e nenhum deles me deu o mesmo prazer que sinto ao usar meus próprios pés.

Então, enquanto as mulheres caminham elegantes como garças, se equilibrando em seus torturantes objetos de desejo, eu retiro os sapatos e vou brincar por aí. Vou me divertir e dançar, trocando energias como o solo sob meus pés.

Descobri que ainda sou criança, e não tenho idade para usar salto alto. E assim, me sinto muito mais FELIZ!!!!!






sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Quebrando o silêncio

Depois de dias sem escrever, sento ao computador para retomar essa atividade tão prazerosa.

O silêncio, algumas vezes, é causado pelo excesso de coisas à dizer.

Quantas e quantas vezes, textos completos tem passado por minha mente, sem que eu tenha tido tempo, ou dedicação para colocá-los no papel (digo, no computador...)

Pensando bem, sinto falta das "Páginas em branco", da lapiseira que escrevia sem parar, muito antes de eu imaginar que um dia teria um blog.

Guardanapos, folhas de papel, agendas e o "Meu caderninho verde" eram minhas ferramentas de trabalho. Confesso que lido melhor com eles do que com o teclado do computador.

Naquele tempo longínquo as palavras escorriam de minha mente, desaguando numa torrente sem fim, de meu braço até minha mão. Da lapiseira para o papel.

Hoje a vasão não é a mesma, as mãos estão ocupadas nos teclados, no telefone, nas buscas incessantes no universo "google", no acompanhamento diário das redes sociais, no volante do carro durante as horas perdidas no trânsito congestionado.

Como escrever nessas horas?

Continuo observando o mundo, enquanto o mundo me vê passar. Formo frases, linguagens figurativas, as idéias vem e vão.

Depois me esqueço, perco o entusiasmo no assunto que parecia tão bom.

Em alguns momentos tenho tanto a dizer que não sei por onde começar.

Outras vezes tento reencontrar a inspiração passageira que iluminou meus pensamentos enquanto estava parada no semáforo.

Aquela luz se apagou. O momento passou. O texto não escrito foi abandonado, embalado, arquivado e jaz em algum canto de minha mente, sem saber se um dia irá desabrochar e florescer nas páginas de formato digital.

O silêncio vem do excesso de pensamentos desordenados.

E a desordem me desanima profundamente.

Nesse momento, interrompo o silêncio, abro as janelas do sótão do meu "eu". Deixo o ambiente arejar, o sol entrar, espano a poeira e as teias de aranha, para retomar o que foi interrompido.

Silenciosamente, me concentro, me programo, exijo de mim mesma um cronograma que teimo em não seguir... ou apenas, quebro o silêncio. Deixando escorrer novamente, as idéias, para as "Páginas em branco", com a certeza de que basta inclinar um pouquinho a cabeça para que se forme um nova cascata: Majestosa, ruidosa, jorrando uma corrente de histórias... respingando nos leitores todas as emoções e sensações da escritora que vive dentro de mim.