sábado, 18 de outubro de 2014

Gratidão

Agradeça à seus inimigos,

pois são eles que te dão  o estimulo para lutar a cada dia.

Agradeça  pelos amigos que você encontrou em seu caminho,

pois se sua estrada fosse outra, talvez você nunca os encontrasse.

Agradeça por cada conversa, cada momento de apoio, por cada conselho dado e recebido.

Agradeça por sua saúde, pelos dias de sol.

Agradeça pela chuva...

E ainda que tudo pareça parte de um script, onde todos fazem somente suas obrigações, agradeça!

Agradeça sempre, porque a vida é seu maior presente.


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Responda rápido: O que você faria nessa situação?

Então alguém te pergunta: Diante desse problema, que medidas podemos tomar?

A pergunta já havia sido feita repetidas vezes. As respostas eram quase sempre semelhantes:

- Esse problema é muito grande mesmo...

- ... o problema não é só esse. Tem mais isso e aquilo.

- O tempo é curto... Não vai dar tempo...

- Sem dinheiro é impossível resolver.

- Sem ajuda é impossível resolver.

- Só com um milagre...

Quando alguém te pergunta, "Diante desse problema, que medidas podemos tomar?", qual é a sua resposta?

Qual é o foco dessa conversa?

As pessoas costumam enxergar a pergunta distorcidamente...

"Diante desse PROBLEMA, que medidas podemos tomar?"

E elas não respondem a pergunta... Elas ficam tão fixadas na palavra PROBLEMA, que só conseguem descrever a situação crítica, ou listar uma série de agravantes para uma dificuldade já conhecida.

Mas... Quando alguém te faz uma pergunta assim, essa pessoa já conhece o problema!!!!!!

Esqueça a primeira parte da frase e ouça apenas:

QUE MEDIDAS PODEMOS TOMAR?

Ou seja, QUAL É A SOLUÇÃO?

"Não vai dar tempo"?, "...é impossível resolver"?, "Só um milagre"?

Essas respostas não se encaixam na pergunta.

E quer saber mais: EU ACREDITO EM MILAGRES!

Então, antes de perder um tempo enorme, analisando a situação... Vamos usar os nossos neurônios, para buscar uma solução!

Vai dar certo!!!!

E se não der, ainda assim, nós teremos tentado.

E isso, já vale muito mais do que ficar de braços cruzados assistindo a vida passar.








sábado, 4 de outubro de 2014

Mil, Dois Mil

* Ano: 1990

A primeira vez que me apaixonei por um gato, eu tinha cerca de dezessete anos... Mas aquela paixão infantil nem se compara ao que senti pelo Fred anos mais tarde.

O gatinho magro, faminto, abandonado e sarnento, despertou a minha piedade.

Consegui, de alguma forma, escondê-lo sob minha roupa e leva-lo clandestinamente para casa, no carro de meus pais.

Ele ainda não tinha começado a miar...

Mas foi só alimentá-lo com um pouco de leite, ele recuperou as forças e mostrou toda a potência de sua garganta:

- MILLLLL, MILLLLLL, MILLLLL, MIIIIILLLL

Por isso, eu o chamava de "Mil, Dois Mil"

Com toda aquela cantoria, foi impossível esconder nossa relação por muito tempo e, assim como nas novelas e no clássico: Romeu e Julieta, meus pais eram contra.

Fui obrigada a me desfazer de meu pobre gatinho pobre.

Levei o gato para passear em um belo jardim, expliquei que não poderíamos continuar nossa história... e depois o larguei bem próximo a casa de uma senhora que adorava gatos. Quem sabe algum deles adotasse o "Mil, Dois Mil".

Meu filhote foi embora e nunca mais o vi.

Depois disso, nunca mais tive um gato, até conhecer o Fred.

Foi em 2005 que ele entrou em minha vida, invadiu meu coração e se tornou parte da minha história.

Tenho muitas histórias para contar, dos anos que vivemos juntos.

Foram oito anos de muito amor.

Posso dizer que o "Mil, Dois Mil" foi minha primeira paixão. O Fred, meu verdadeiro amor.

*Maria Helena Pereira de Sá

"Fred, viveu de 2005 à 2014. Morreu de falência renal, causada por uma doença silenciosa, que o levou a morte em poucas horas. Jamais vou esquecer meu gato.
Esse texto foi escrito em 13 de abril de 2014, alguns dias depois da morte do Fred. Mas decidi programar para que seja publicado daqui a um tempo...seis meses, um ano... ainda não sei.
Quero que as emoções que me inspiram nesse momento, não se percam. 
Ao mesmo tempo, não vou publicar tudo agora, pois não pretendo que essas páginas fiquem repletas de lamentações. Quero que a lembrança permaneça, mas só como saudade... sem lágrimas, sem dor"