segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Seja parte da natureza.

Eu acho que a gente se cobra demais...

Pensei nisso na tarde de hoje:

A gente não tem que ser o melhor isso ou aquilo... Basta ser o melhor de nós mesmos, com nossas falhas e acertos.

A vida é simples... Somos nós que a complicamos...

As borboletas não cumprem metas de flores para pousar durante toda a primavera. Os pássaros não ficam voando por aí nos dias de tempestades. Quando o tempo não está favorável, eles se recolhem em um local protegido e esperam a tempestade passar.

As aranhas não competem para ver qual a teia maior e mais bonita. Elas sabem, através de seus instintos, que é melhor ter uma pequena teia, bem localizada do que uma teia enorme, que pode ser destruída em segundos por um animal maior.

Árvores não sofrem porque seus frutos não estão tão doces, e também não se intimidam por um período menos fértil.

Tudo, absolutamente tudo, na natureza, nos mostra que existem períodos bons e ruins. E que depois do frio do inverno (ok, não estou falando do inverno de 2015 no Brasil)... mas depois do frio, virá a primavera, e com ela, virão novas flores.

Nós, pobres seres humanos, pensamos que não somos parte da natureza. Nos vemos como deuses, que podem controlar o presente e o futuro.

Tentamos seguir as regras que nós mesmos criamos, e que muitas vezes não nos levarão a lugar algum.

Pensamos que temos que obedecer prazos e atingir metas... Somos cobrados a cumpri-las, pela sociedade, por nossos pais, amigos e principalmente e terrivelmente, por nós mesmos.

Deveríamos relaxar mais, observar o desabrochar de uma flor ou acompanhar o crescimento de uma árvore.

Quem sabe aprendessemos que cada coisa tem seu tempo, e que mesmo seres da mesma espécie, crescendo em um mesmo ambiente, tem seu tempo também.

Cada qual com seu desenvolvimento particular e único.

Somos todos iguais, sem distinção de cor, raça, religião, e simultaneamente somos todos diferentes.

Essa é a beleza da vida! Essa é a nossa natureza!

Precisamos demitir aquele ser invisível que fica nos cobrando o tempo todo, como se precisássemos passar por uma avaliação de desempenho a cada instante.

Diga à ele que é um corte de pessoal, culpa da crise econômica ou da crise dos 20, 30, 40 e por aí vai.

Livre-se desse peso extra que você vem carregando à tanto tempo... Caminhe sozinho ou acompanhado de pessoas reais (e legais).

Cale a voz dessa consciência "sem noção", que só te arrasta para o mundo da culpa e do desânimo.

Sejamos como as aves ou como as borboletas, que voam por campos floridos, e quando veem as tempestades, aproveitam o momento pra relaxar um pouco... Sem cobranças.

Logo virá uma nova estação...

 E você vai perceber que quando a alma está leve fica mais fácil voar mais longe.




terça-feira, 4 de agosto de 2015

Decisões

"Entre o "ir" e o "ficar" existe um imenso "meio do caminho" onde estão todos aqueles que não tomam uma decisão.

Mas nada dura para sempre e há sempre a possibilidade de mudar de ideia, de voltar atrás, ou dar aquele passo a diante...

Só não se pode parar no meio e empacar a fila por vontade própria ou por motivo de força maior.

É preciso fazer escolhas e todas elas serão difíceis se você pensar nas renuncias daquilo que você deixou de escolher.

É preciso fazer escolhas!

Ainda que sejam as escolhas erradas porque também nos tropeços a gente aprende a caminhar.

E, como já disse, nada dura para sempre. Tanto a alegria, quanto a dor, vão passar.

Não é vergonha olhar para trás, ou voltar atrás.

Quem cai, se levanta e anda.

Pense um pouco e tome uma decisão. Melhor que ser um eterno indeciso e se arrepender de não ter ao menos tentado.

Saia ou fique.

Mas se sair, não bata a porta para tê-la aberta se quiser voltar.

E se ficar, seja feliz assim, mas mantenha uma janela aberta, para poder olhar, sempre, o horizonte.