sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Minha biblioteca

Quando minha filha era pequena, ela dizia que tinha uma biblioteca na nossa casa.

Chique, não é?

Na verdade, a "biblioteca" era a cantoneira do guarda roupas, repleta de livros, que eu comprei, ganhei, herdei, resgatei, li, reli, não li, separei por título, por autor, por tamanho...

Livros que vem e vão, e que entre as idas e as vindas, se acumulam pela casa.

Já emprestei, já presenteei, já doei pra biblioteca de verdade, a pública, mas eles continuam por aqui, em todos os cantos do meu lar.

Na mesa de cabeceira duas pilhas. A de livros lidos durante o ano e a de livros iniciados e abandonados no meio do caminho... Aguardando uma segunda chance.

Tantas histórias, tantas memórias... O exemplo fez nascer em minha criança, uma pequena leitora, com seus livrinhos infantis em seu próprio quarto. Orgulho de mãe.

Esses já seguiram seu rumo para outros lares.

Hoje, dividimos as páginas, compartilhamos os textos...

Falta prateleira para nosso acervo.

Falta ler tanta coisa.

Não me desfaço dos que ainda não li, nem dos favoritos. Eu empresto, e se ele não volta, acabo comprando outro para reler mais uma vez.

Gostaria de ter uma biblioteca. E ver meus livros sendo lidos por centenas de pessoas... Viajando e fazendo o leitor viajar.

Livros foram feitos para isso, entreter o leitor.

Leia mais.
Leia muito.
Leia sempre.


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