quarta-feira, 15 de julho de 2015

A escolha é sua.

O que te dá prazer?

O que te faz sorrir à toa quando está sentada, perdida em seus próprios pensamentos, enquanto observa o mundo passar depressa pela janela do ônibus?

O que te faz suspirar?

Aliás, o que é o suspiro, se não um tomar de fôlego diante de um sentimento de tamanha intensidade?

Sorrisos nem sempre representam o estado de espírito das pessoas.

Talvez sua luz interior possa ser vista através do brilho do olhar, mas nem sempre somos capazes de perceber esse brilho.

Sentir prazer é viver intensamente um bom momento, que durante um tempo limitado, te fará esquecer de todo o resto.

Você está conversando com amigos na mesa do restaurante e esquece os problemas cotidianos, esquece o telefone celular perdido dentro da bolsa, esquece o compromisso que tinha... Você perde a hora, a noção do tempo, e simultaneamente, vive aquele tempo aproveitando cada detalhe.

É assim quando você assiste um filme, quando você dorme, quando saboreia uma sobremesa, quando está em uma festa ou em uma viagem.

É possível ter prazer em acordar cedo, mesmo que você costume dormir até tarde. Porque seus motivos, justificam a mudança do padrão. Sem esforço, sem sofrimento, você levanta da cama e vai aproveitar mais um dia.

A busca da felicidade deve ser uma coleção de pequenos prazeres. Pois a cada dia colhemos as sementes de nossas atitudes, pensamentos e emoções.

Não existe receita ou endereço certo para viver essas experiências. A escolha é individual e intransferível. Só você pode sentir o que sente. Só você é capaz de conhecer seus anseios e suas reações às determinadas situações que vive.

Permita-se viver intensamente os momentos bons.

Perca a hora, perca o sono, perca os compromissos inadiáveis e deixe a louça na pia mais um pouquinho, se o momento que você está vivendo merece ser estendido até o infinito de sua existência.

Porque os bons momentos também acabam. Porque a vida seguirá mesmo que você não responda uma mensagem do celular imediatamente. E quando você tenta viver tudo ao mesmo tempo, você, na verdade, não vive coisa alguma.

Saboreie o "dolce far niente".

Mergulhe nas páginas de um livro e no fundo do oceano, assista o mesmo filme dez vezes e alguns pela primeira vez. Chore de rir ou derrame suas lágrimas na escuridão do quarto antes de dormir. E durma, desejando o merecido descanso, sem pensar nas (pre)ocupações que terá quando você acordar.

Desligue o celular no cinema, na reunião de trabalho e durante o jantar.

Esqueça tudo para viver o agora, pois só o "agora" poderá te dar o pleno prazer de viver. Todo o antes é passado, remorso ou saudade. Todo o depois é futuro, expectativa e ansiedade.

Agora é a hora de se divertir. Então divirta-se!

No trabalho, na escola, no ônibus, no trânsito congestionado, divirta-se!

Carregue no bolso e na alma pequenos prazeres para você se presentear a qualquer momento.

Ouça música, dance, pule corda, coma um doce com sabor de infância, converse com amigos, admire a paisagem, viaje em seus pensamentos, ria novamente de piadas antigas ou de momentos que ficaram na lembrança.

Perca o fôlego de tanto rir. Só não perca o prazer. E viva-o intensamente.

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