segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Um tempo para viver sem compromisso

Acabo de descobrir que minha agenda veio com um defeito..  um lapso de tempo.
De repente, depois da quarta-feira dia 14 de setembro, viro a página e, do outro lado da mesma folha, fui transportada pra quase duas semanas no futuro, em uma terça-feira, dia 27 de setembro.
O que fazer com os compromissos que eu teria nesse período?
O curso que inicia no dia 20?
Posso dormir, e esperar o futuro chegar, ou me libertar da agenda, e guardar os compromissos na não tão confiável memória.
Sim, é verdade que existe agenda no celular. Existe tudo no celular...
O problema é que na verdade, as árvores que me perdoem, mas eu adoro papel.
Adoro anotar compromissos, ou notas da reunião. Adoro marcar as banalidades do dia-a-dia, como uma espécie de diário.
Porém esse ano, vou dar um tempo. Não por que eu quero, mas porque esse tempo me foi furtado... Quase duas semanas...
Melhor aproveitar esse período para realizar tudo que é proibido, que não terá registro nem provas. Vou comprar e comer sozinha uma torta inteira de pistache com cobertura de frutas vermelhas, vou dormir até duas da tarde em plena quarta-feira, vou abandonar o escritório todo dia às 15:00 h para tomar um banho de sol. E assim, quem sabe, consigo repor meu estoque de vitamina D.
Vou anotar os dados da reunião (se eu lembrar da reunião) em pequenos pedaços de papel de rascunho, e perdê-los na gaveta. Vou tirar férias de tudo que é importante, e ficar horas almoçando com os amigos no meio da semana.
Talvez eu devesse deixar o relógio em casa também. Pra que a pressa se eu tenho a semana toda pela frente.
No meu e-mail, deixarei uma mensagem de indisponível até o dia 27 de setembro.
Até logo pessoal!

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