Era um vazio tão grande que fazia eco no corredor.
Um grito mudo no pensamento se repetia e repetia e repetia...
E fazia frio. Muito frio naquele imenso vazio.
O corpo encolhido em volta do umbigo clamava por um abraço. Um aconchego.
Cada passo era um passo em falso, cada avanço era um arrastar.
E no olhar perdido havia uma dor profunda.
Nada a fazer. Nada e ninguém.
O vazio ocupou todo o espaço e agora não há espaço para nada mais.
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