segunda-feira, 22 de junho de 2015

Um dia, um vazio...

Era um vazio tão grande que fazia eco no corredor.

Um grito mudo no pensamento se repetia e repetia e repetia...

E fazia frio. Muito frio naquele imenso vazio.

O corpo encolhido em volta do umbigo clamava por um abraço. Um aconchego.

Cada passo era um passo em falso, cada avanço era um arrastar.

E no olhar perdido havia uma dor profunda.

Nada a fazer. Nada e ninguém.

O vazio ocupou todo o espaço e agora não há espaço para nada mais.

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