Se me zango, me calo.
Me calo pra evitar brigas, pra evitar mais tensão.
Silencio as ofensas impensadas, evito mágoas.
Se me zango, me fecho em meus próprios pensamentos.
E algumas vezes me preocupo.
O silêncio que evita atritos também pode ser preguiça de lutar.
Um momento de fraqueza ou uma vontade de desistir.
Em silêncio, às vezes, posso desejar começar do zero, mudar de rumo, colocar um ponto final.
Afinal, a gente luta por aquilo que acredita. Luta para conquistar. Para melhorar.
Ou a gente se zanga, se cala, silencia, espera, aguarda... e deixa a zanga passar.
A gente cansa... E quando a gente nem zanga mais, a batalha já está perdida.
Hora de recolher as armas e buscar novos objetivos.
Em silêncio, analiso o momento. E decido se vai haver um próximo round.
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