sábado, 28 de outubro de 2017

Ansiedade, o vento leva.

Vez ou outra a mente transborda.

São tantas dúvidas ou reflexões, que não cabem em mim.

Sonhos, imaginação, alegrias, tristezas, desejos, decepções...

Não há caixas para guardar tanta bagunça.

Assim sendo, melhor transbordar. Escrever. Desabafar.

Já perdi o medo que tinha, de expor meu eu interior. Aprendi a revelar meus segredos ou inventar verdades inexistentes.

Como saber o que é real e o que é fruto da imaginação?

Como saber? Se nem mesmo eu sei...

Inspiração vem como vento noroeste. Arrasadora, avassaladora, derrubando tudo e deixando rastros.

Depois passa, vem a calmaria. O silêncio da mente.

Vez por outra, sou capaz de guardar segredos. Acalmar o espírito. Meditar e dormir.

Outras vezes me foge o sono.

Corro em busca do sossego. Desesperada, em busca de paz...

A paz oculta na escuridão da razão.

Permaneço na luz... mas a cada piscar de olhos, vejo flashs de uma outra realidade.

O amanhã não conheço. O passado se foi.

O presente é uma pedra. Esperando a ventania passar.


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