quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Sem perder a inocência

Me perguntaram, em um post na internet, o que eu diria pra criança que fui um dia.

Apesar de meus quarenta e poucos anos, não foi necessária uma longa viagem no tempo para responder essa pergunta.

"Ainda carrego em mim a criança que fui um dia.
De vez em quando conversamos sobre a vida.

Ela me conta das dificuldades que passou e das preocupações que traz consigo.

Eu conto a ela dos sonhos que temos, e de nossa vontade de realiza-los.

Ela sabe que alguns serão difíceis de alcançar, mas me deixa sonhar com eles mesmo assim.

A criança que vive em mim admira a inocência de meus projetos idealizados. Ela me estimula.

E mesmo que eu venha a fracassar algumas vezes, não tenho medo de arriscar.

Pois sei, que a criança que vive em mim já passou por muitas desilusões, e estará sempre ao meu lado, para me consolar nas derrotas ou para comemorarmos juntas cada vitória..."

É importante que você nunca deixa sozinha a criança que foi um dia.

Ela não merece ficar presa ao passado.

Se você nunca pensou sobre isso, vá lá, pegue em sua mão, e carregue-a com você.

Ela pode ser só uma criança, mas é sábia, e te ajudará a não perder a inocência. Te ajudará a acreditar que tudo é possível e que mesmo nos dias de chuva, dá para se divertir.

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