Perder-se pode ser uma surpreendente viagem.
Caminhar sem rumo, sem amarras, na companhia de seu verdadeiro eu.
Parar por instante e admirar uma pedra.
Seguir.
Contemplar o infinito.
Sem perguntas. Sem respostas. Sem conversa fiada pra cumprir tabela.
Despreocupadamente, aceitar.
Aceitar um caminho sem rumo. Um momento sem pressa. Aceitar a pedra do jeito que é.
Observar o mundo. A fragilidade das asas das borboletas. A brevidade da vida.
Perder-se é não ter compromisso com nada. Apenas com o norte.
O caminho certo está lá, em algum lugar. Mas não há necessidade de buscar o caminho certo em alguns momentos.
A única certeza é o caminho que se segue, quando está perdido. E isso às vezes, também é uma benção.
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