terça-feira, 20 de junho de 2017

Sem rumo.

Perder-se pode ser uma surpreendente viagem.

Caminhar sem rumo, sem amarras, na companhia de seu verdadeiro eu.

Parar por instante e admirar uma pedra.

Seguir.

Contemplar o infinito.

Sem perguntas. Sem respostas. Sem conversa fiada pra cumprir tabela.

Despreocupadamente, aceitar.

Aceitar um caminho sem rumo. Um momento sem pressa. Aceitar a pedra do jeito que é.

Observar o mundo. A fragilidade das asas das borboletas. A brevidade da vida.

Perder-se é não ter compromisso com nada. Apenas com o norte.

O caminho certo está lá, em algum lugar. Mas não há necessidade de buscar o caminho certo em alguns momentos.

A única certeza é o caminho que se segue, quando está perdido. E isso às vezes, também é uma benção.

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