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quinta-feira, 8 de maio de 2014
"Um dia de sol...e de muita inspiração"
Onde está o horizonte?
Aquela linha tênue que separa o céu do mar e nos mostra a todo instante que não existe um limite onde a gente possa chegar.
Sigamos em frente, então...
Pessoas passam correndo para lá e para cá. Ciclistas pedalam. Crianças brincam ruidosamente, despreocupadamente.
Por que será que não admiramos mais o voo dos pássaros, ou a água que jorra das fontes, em um espetáculo refrescante e incansável?
Posso ver um arco-iris se formando com os raios de sol.
Por que será que nos sentimos obrigados a ter todas as respostas, se ainda há tantas perguntas a fazer?
Qual é o significado dessa jornada?
Somos todos tão diferentes, e ainda assim, cobramos todo o tempo que as pessoas ajam como nós.
Interesses diversos, sentimentos distintos, cada qual com seu papel nessa peça infinita que é a vida.
O calor que aquece o corpo, aquece a alma. Seja o dos raios de sol, seja o de um abraço apertado.
O momento é agora!
Jamais existirá outro dia igual a esse. Jamais existirá uma chance melhor.
Viver é arriscar todas as fichas em busca da felicidade. Mas a felicidade está em todo lugar.
A felicidade é estar sentada no banco da praça. Ela é o banco. Ela é a praça. É a sombra das árvores e o latido de um cão.
Óculos escuros no rosto de uma criança. Um sorriso. Uma lembrança.
É ter a mente cheia de idéias e não ter pressa para chegar: O horizonte também é aqui.
Esse cenário faz parte da paisagem, faz parte da jornada.
Pare um instante. Respire profundamente.
Absorva o mundo ao redor, os sons, as cores...
Concentre-se.
Esse é o seu lugar, seu mundo, sua vida, seu tudo, seu ar... sua paz!
...
...
...
Eu poderia ficar nessa praça a vida toda, mas em algum momento a praça não teria o mesmo encanto.
O canto dos pássaros que acaricia os meus ouvidos deixaria de ser canto e viraria o meu tormento.
Eu poderia ser uma árvore, dançando ao sabor dos ventos, mas a imobilidade de minhas raízes seria minha condenação.
Eu poderia ser tantas coisas, mas se eu fosse, não seria mais eu.
Assim sendo, volto outra hora... para desfrutar o prazer de tudo que não sou, mas que me torna mais feliz.
*Um dia de sol... e de muita inspiração.
Maria Helena Pereira de Sá
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