quarta-feira, 12 de julho de 2017

Fim da linha? Não. É só o início

Um turbilhão de emoções.

Todos os átomos se agitando simultaneamente.

As células, os neurônios, as descargas elétricas, quase posso ouvir os ruidosos movimentos que vem de dentro.

Cabelos caem, unhas quebram, dentes roem, pensamentos infinitos como sempre foram, mas agora, voando bem mais longe.

O coração bate aceleradamente. A vida não para.

Conhecendo cada entranhas do meu ser, desconheço esse momento e essas reações.

Não sei como processar tantas informações.
Pressa de resolver tantas coisas, sem pressa para o tempo passar. Por hora.

Variações de humor tão abruptas quanto os traços de um eletrocardiograma.

O coração no comando. Bombeando alucinado, sangue, oxigênio, hormônios, sensações.

Sou sol, chuva, tempestade, furacão em um mesmo dia. E sol novamente.

O tempo soa como bomba relógio. Apitando mais depressa a cada minuto.

Pensando bem... Já me senti assim antes.

Pensando bem... As sensações são as mesmas, mas as opções diferentes.

Preciso respirar. Olhar para o teto e admirar as estrelas. Ou me entregar às estrelas do universo que há lá fora.

Não existe fim da linha. O planeta é redondo, a vida é cíclica, e depois do inverno vem a primavera e o verão.

Essa incerteza é só uma neblina. Uma cortina de fumaça que vai se dissipar.

Viver faz parte da vida.

Nem sempre é possível enxergar os grandes monumentos, observando o primeiro croqui.

Mas na mente do artista, duas linhas são bem mais do que traços.

Paciência, confiança e coragem, para enfrentar os desafios que virão.

Concentração.

Viver o hoje é melhor que antecipar o amanhã.



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