Penso que o significado da vida é evoluirmos.
Seja essa, uma evolução pessoal, emocional, profissional ou
espiritual, devemos sempre tentar nos tornarmos melhores do que eramos há
alguns minutos, dias, semanas... não importa o tempo, o que importa é o
resultado.
Passamos por diversas etapas, desde o instante em que nascemos.
Aprendemos uma infinidade de coisas, e seguimos evoluindo a cada dia.
Nas crianças, esses avanços são visíveis. O aprender a sustentar a
cabeça, sentar, falar, andar, até mesmo a cair para depois levantar.
Mas então crescemos e desaprendemos a aprender.
Mas então crescemos e desaprendemos a aprender.
Quantas vezes a vida se repete e se repete na jornada de alguém,
e assistimos sem entender qual a lição que aquela pessoa custa a
aprender? Por qual outra razão ela teria que passar por essa mesma estrada,
assistir ao mesmo filme, dessa vez com outros personagens? De que forma ela
poderia romper esse ciclo e passar para uma nova fase, dessa vez bem mais tranquila?
E nós, que assistimos passivamente essa sequencia, qual será a
nossa lição?
Sempre parece mais fácil enxergar os passos do outro, seus erros,
seus acertos. Sempre é mais fácil apontar suas falhas do que perceber nossos
próprios tropeços
Sim, é difícil entender.
É difícil aprender e perceber que esse desafio faz parte de nossa evolução. É difícil cumprir as etapas, quando estamos tão envolvidos que não percebemos mais que a vida se repete, porque não soubemos evoluir da primeira vez... ou das primeiras vezes.
É difícil aprender e perceber que esse desafio faz parte de nossa evolução. É difícil cumprir as etapas, quando estamos tão envolvidos que não percebemos mais que a vida se repete, porque não soubemos evoluir da primeira vez... ou das primeiras vezes.
E quando a sequência dos fatos, vem com um final totalmente
inesperado, ainda que nossas ações não tenham contribuído para esse fim,
sofremos inconsolavelmente, enquanto eu ainda me pergunto: Será que a vida se
repetirá mais uma vez?
Para o bem de todos os envolvidos, eu espero que não.
Espero do fundo do meu coração, que ninguém precise passar por
esse drama. Mesmo sabendo que meu desejo é algo praticamente impossível.
Há muitos anos, eu escrevi uma carta. Não me lembro exatamente
qual era o seu inteiro teor, mas sei que era recheada de dúvidas e que foi
escrita e lida entre um banho de lágimas.
Ainda não sei as respostas para aquelas perguntas. Não sei se
naquele momento aprendi algo ou se pude ensinar. Aquele era um momento meu, em
um drama que envolvia uma série de pessoas. Cada um viu a situação de um ângulo
diferente.
Era a vida real e era um ensaio de laboratório: Duas pessoas, duas
situações similares e diferentes. Cada uma com um rumo distinto. E cada uma com
um resultado específico. Um deles foi bom e o outro foi mau
Ou será que cada um foi o melhor que poderia acontecer?
Sim, eu sou otimista
Ou será que cada um foi o melhor que poderia acontecer?
Sim, eu sou otimista
E a terceira pessoa, aquela que não estava no laboratório, mas
cujo nome foi citado na carta, o que aconteceu com ela?
A verdade é que essa história não chegou ao fim.
As histórias reais nunca tem fim. Sempre haverá alguém que ficou depois que todos se foram, ou alguém que viu os fatos de uma outra perspectiva.
As histórias reais nunca tem fim. Sempre haverá alguém que ficou depois que todos se foram, ou alguém que viu os fatos de uma outra perspectiva.
Quantos de nós evoluíram? Quanto ainda temos para evoluir?
Sempre fico com a sensação de que faltou aprender algo mais. Ainda
me restam tantas dúvidas, mas para quem escrever agora?
Percebo que estamos todos engatinhando. Alguns são mais ágeis,
outros ainda se esfoçam para sustenta o próprio peso com a força dos braços.
Ninguém evoluiu o suficiente para se levantar e andar.
Ainda somos frágeis crianças, em busca do colo de alguém, que seja
capaz de curar nossas feridas.
Somos seres em busca da evolução, mas ainda nos perguntamos qual o sentido da vida?
Somos seres em busca da evolução, mas ainda nos perguntamos qual o sentido da vida?