terça-feira, 3 de setembro de 2013

Quem tem as respostas?

O silêncio me atormenta.

É na ausência de palavras que minha mente grita, declarando todas as suas angustias.
As lembranças e os desagrados me assombram, me arrepiam e reviram minhas entranhas.

O silencio liberta os discursos que eu deveria fazer para mim mesma,
Alertando-me que nem sempre o que importa é o mais importante
E fico buscando respostas para as perguntas que não tenho coragem de fazer

Existe uma guerra ruidosa entre a razão e a razão
E o certo e o errado se confundem, justificando suas ações ou a falta de ação.
Não há para onde fugir...

A música alta no rádio talvez consiga embalar os pensamentos
Mudar o foco desse debate, sintonizar as emoções
Talvez cantando alto, eu possa espantar meus males

Mas... até quando?

Até quando podemos adiar nossas próprias indagações?

(Série: rascunhos não publicados)

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