O silêncio me atormenta.
É na ausência de palavras que minha mente grita, declarando
todas as suas angustias.
As lembranças e os desagrados me assombram, me arrepiam e
reviram minhas entranhas.
O silencio liberta os discursos que eu deveria fazer para
mim mesma,
Alertando-me que nem sempre o que importa é o mais
importante
E fico buscando respostas para as perguntas que não tenho
coragem de fazer
Existe uma guerra ruidosa entre a razão e a razão
E o certo e o errado se confundem, justificando suas ações
ou a falta de ação.
Não há para onde fugir...
A música alta no rádio talvez consiga embalar os pensamentos
Mudar o foco desse debate, sintonizar as emoções
Talvez cantando alto, eu possa espantar meus males
Mas... até quando?
Até quando podemos adiar nossas próprias indagações?
(Série: rascunhos não publicados)
(Série: rascunhos não publicados)
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