Os sorrisos luminosos se foram.
Opacidade onde antes havia o brilho do olhar.
A luta tornou-se um fardo pesado.
O amargor do bombom. A dor. A incerteza.
De repente, todas as vitórias perdem seu valor.
Nuvens negras cobrem os raios de sol.
Nenhum lugar é capaz de suprir o desejo de estar em lugar nenhum.
O poço é tão fundo que não há gota de água que possa alcança-lo. Nem mesmo as lágrimas de olhos áridos, ressecados de tanto chorar.
Cortinas cerradas. Chamadas perdidas. E a porta trancada pela eternidade do agora.
O tempo se arrasta...
Nada passa. E a sensação de vazio preenche todo seu ser.
A chama apagou, mas a vela continua de pé.
Sem pressa, sem prece, sem sedução.
Apagada a vela é apenas cera. E o homem é apenas pó.
Que a chama retorne. E queime. E possa de novo arder.
Que voltem os sorrisos, as alegrias, o brilho dos olhos e o doce sabor dos bombons.
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