Parei no meio do FIM.
Não que o FIM fosse trágico... algumas tragédias já estavam no começo.
Mas o problema é que meus meios estavam muito confusos: a jornada, a estrada, o tempo...
E eu esperava que o fim tivesse um final feliz.
Ora essa... logo eu, que sei bem que a felicidade está no começo, nos meios, em muitos momentos e em cada lugar.
A felicidade está no caminho, e nunca no fim.
O fim é o fim, e ponto.
No fim tudo se acaba.
Mas eu não cheguei no fim do FIM.
Coloquei reticência. Interrompi o parágrafo. Não esperei o ponto final.
Pode ser que no FIM, tudo acabasse melhor do que começou, mas eu não paguei pra ver.
Bem, na verdade eu paguei pelo FIM. Mas naquela época eu não tinha expectativas em relação à ele.
Quando tudo se transformou em pontos de interrogação, e a ansiedade tomou todos os espaços de minha mente, eu não pude continuar.
E o FIM ficou sem fim. Ficou encostado na prateleira da estante, esperando sua hora de voltar.
Ficou esperando e esperando, e agora, sua hora chegou.
Mas é a hora de um recomeço.
Não posso começar o FIM pelo meio, e chegar correndo ao fim do FIM. Preciso me situar nessa história, me envolver novamente antes de chegar ao derradeiro fim.
Por isso, vou começar o FIM pelo começo, para chegar ao meio e ao fim.
E depois que terminar, vou deixar o FIM seguir seu caminho: ou ele irá recomeçar por outros olhos, ou ele irá descansar por um tempo, sem tempo determinado.
A vida é assim. Um começo, uma pausa, um meio. Um recomeço, um anseio, uma angústia. Uma rede, um sossego, uma boa leitura: FIM.
Maria Helena Pereira de Sá
(FIM é o livro de estréia de Fernanda Torres no mundo da ficção. Mas a história é tão real, que você se transporta para aquele mundo descrito nas páginas do livro, e reconhece cada personagem, em um tio distante, um vizinho de apartamento, no amigo querido. Uma história, de muitas histórias, muito bem contada.)
Ainda que eu tenha interrompido a leitura, para escrever os capítulos de minha própria história, com menos dramas apesar da situação, vou reiniciar o livro, pois estou curiosa para saber qual o desfecho do FIM.
Você sabe qual o significado de uma "Página em Branco"? Ela é a oportunidade de começar a escrever uma nova história. Escreva sua própria história, preencha páginas em branco. Essas são as minhas páginas. Se você gostar, compartilhe com os amigos.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
Homenagem ao Fred -"o gato"
Minha cabeça doía tanto que era quase um alivio...
A dor fisica me poupava de pensar na dor emocional.
Nem um parto, nem uma cólica renal, nada dói tanto quanto um coração partido.
E nós nunca estaremos preparados para dizer adeus...
Ontem eu disse adeus ao meu gato.
Disse boa noite, disse obrigada por tudo e disse adeus.
Eu não queria me despedir, mas ele já nem estava mais aqui nessa ultima vez que o vi.
E apesar da lágrimas que vi nos olhos do meu marido, apesar das lágrimas que jorravam de minha filha, não tive forças, nem para chorar minha própria dor.
Me lembro muito bem, do primeiro dia do gatinho em nossa casa a oito anos atrás. Me lembro da escolha do nome, de suas brincadeiras, de suas manhas.
O Fred me ensinou a gostar de gatos... Não, ele me ensinou a amá-lo.

Com seu jeito meio independente, super carinhoso, meio tímido, super companheiro, ele me mostrou que todos os meus preconceitos estavam errados. Os cães podem até ser o melhor amigo dos homens, mas os gatos são os melhores amigos de uma mulher.
Nossa família está incompleta. Aquele filho caçula, que causava ciúmes na irmã mais velha, que chorava todas as manhãs pedindo seu café (ou melhor, sua ração), que era alvo das implicancia da calopsita, não está mais aqui.
Ele não vai mais me procurar pela casa, me pedir um carinho na hora do jantar, se deitar ao meu lado quando eu for dormir.
O Fred não chegará de mansinho em minha cama à noite, para se aconchegar entre eu e meu marido, como fazem as crianças pequenas, querendo ser o centro das atenções.
E à noite, sempre será o meu momento de maior dor. Sempre haverá essa lacuna, esse vazio no meu colchão... Esse vazio pela casa!
Sinto tanta falta, sinto uma saudade tão grande, sinto tanta pena de saber que esse vazio não vai mais passar...
Tento pensar que ele devia estar com alguma doença silenciosa, e que talvez tenha sido o melhor para ele. Tento pensar que onde ele está não há dor. Tento pensar no Fred brincando num jardim de gatinhos... ou dormindo preguiçoso no canto de um sofá.
Tento pensar... Ou tento não pensar...
Não adianta saber qual o motivo de sua partida, pois isso não o trará de volta.
Só posso mesmo dizer adeus...
Dizer adeus e agradecer pelo tanto de amor que recebi nesses oito anos... por você ter sido parte de nossa família... por você ter sido tão nosso, quanto fomos seus.
Só posso dizer adeus... E pedir a Deus, que cuide bem de você agora... e te dê comidinha todas as manhãs, que limpe sua caixa de areia e te faça um carinho atrás das orelhas ou passe a mão pela sua cara, colocando para trás, os pelos de seu bigode, porque era assim que eu te aconchegava antes de a gente dormir...
Boa noite Fred. Durma com Deus. Durma com os anjos. E sonhe comigo. Porque eu desejo sonhar com você muitas vezes, e tê-lo em meus braços enquanto estiver dormindo.
Fredericson#Fred#o gato (outubro/2005 - 04/04/2014)
A dor fisica me poupava de pensar na dor emocional.
Nem um parto, nem uma cólica renal, nada dói tanto quanto um coração partido.
E nós nunca estaremos preparados para dizer adeus...
Ontem eu disse adeus ao meu gato.
Disse boa noite, disse obrigada por tudo e disse adeus.
Eu não queria me despedir, mas ele já nem estava mais aqui nessa ultima vez que o vi.
E apesar da lágrimas que vi nos olhos do meu marido, apesar das lágrimas que jorravam de minha filha, não tive forças, nem para chorar minha própria dor.
Me lembro muito bem, do primeiro dia do gatinho em nossa casa a oito anos atrás. Me lembro da escolha do nome, de suas brincadeiras, de suas manhas.
O Fred me ensinou a gostar de gatos... Não, ele me ensinou a amá-lo.
Com seu jeito meio independente, super carinhoso, meio tímido, super companheiro, ele me mostrou que todos os meus preconceitos estavam errados. Os cães podem até ser o melhor amigo dos homens, mas os gatos são os melhores amigos de uma mulher.
Nossa família está incompleta. Aquele filho caçula, que causava ciúmes na irmã mais velha, que chorava todas as manhãs pedindo seu café (ou melhor, sua ração), que era alvo das implicancia da calopsita, não está mais aqui.
Ele não vai mais me procurar pela casa, me pedir um carinho na hora do jantar, se deitar ao meu lado quando eu for dormir.
O Fred não chegará de mansinho em minha cama à noite, para se aconchegar entre eu e meu marido, como fazem as crianças pequenas, querendo ser o centro das atenções.
E à noite, sempre será o meu momento de maior dor. Sempre haverá essa lacuna, esse vazio no meu colchão... Esse vazio pela casa!
Sinto tanta falta, sinto uma saudade tão grande, sinto tanta pena de saber que esse vazio não vai mais passar...
Tento pensar que ele devia estar com alguma doença silenciosa, e que talvez tenha sido o melhor para ele. Tento pensar que onde ele está não há dor. Tento pensar no Fred brincando num jardim de gatinhos... ou dormindo preguiçoso no canto de um sofá.
Tento pensar... Ou tento não pensar...
Não adianta saber qual o motivo de sua partida, pois isso não o trará de volta.
Só posso mesmo dizer adeus...
Dizer adeus e agradecer pelo tanto de amor que recebi nesses oito anos... por você ter sido parte de nossa família... por você ter sido tão nosso, quanto fomos seus.
Só posso dizer adeus... E pedir a Deus, que cuide bem de você agora... e te dê comidinha todas as manhãs, que limpe sua caixa de areia e te faça um carinho atrás das orelhas ou passe a mão pela sua cara, colocando para trás, os pelos de seu bigode, porque era assim que eu te aconchegava antes de a gente dormir...
Boa noite Fred. Durma com Deus. Durma com os anjos. E sonhe comigo. Porque eu desejo sonhar com você muitas vezes, e tê-lo em meus braços enquanto estiver dormindo.
Fredericson#Fred#o gato (outubro/2005 - 04/04/2014)
terça-feira, 1 de abril de 2014
♫Happy birthday to me♫
E está chegando mais um aniversário...
Quando somos crianças os aniversários tem sabor de brigadeiro, barulho de algazarra, e são esperados ansiosamente por dias, meses, alguma vezes, por anos, dependendo da idade que se almeja completar.
Claro, que também tem aquela espera angustiante, por saber quais presentes você vai ganhar... Se os amigos e familiares te trarão mais brinquedos do que roupas nesse ano e se aquele convidado, mais que especial, por quem você cultiva um amor platônico vai comparecer em sua festinha e... quem sabe, te dar um abraço, ou um beijo (ai...ai...!!!#suspiro#anterior#ao#desmaio#) de felicitações.
Quando eu era criança, as festas eram feitas sempre em casa, vinham os amiguinhos do prédio, alguns colegas de escola, e a minha "grande família". Nós mesmos, nos divertíamos enchendo as bexigas... eu morria de medo de que uma estourasse enquanto eu assoprava.
Minha mãe preparava as comidinhas: salgados, sanduíches, docinhos enrolados e colocados cuidadosamente nas forminhas, e um delicioso bolo, com as velas representando qual idade teríamos a partir de então.
Sim, é isso mesmo que você acabou de ler. A idade só mudava, depois de assoprarmos as velas!!! E pouco nos importava se a festa estava sendo no dia de nosso nascimento ou alguns dias depois. Eram as velas que indicavam que estávamos um ano mais velhos.
Naquele tempo... (- Nossa!!!! Que início de frase horrível... parece que eu nasci a milhões de anos atrás...ou no século passado, o que é ainda pior, por ser a mais pura verdade... enfim, vou recomeçar...)
Tudo é bem mais simples quando se é criança. Na hora de soprar as velas fazíamos um pedido, só o aniversariante podia cortar a primeira fatia do bolo, e depois, oferecíamos o primeiro pedaço ao nosso "melhor amigo" que todos já sabiam quem era, e ninguém se ofendia por receber os pedaços seguintes.
Hoje, as festas tem que seguir um roteiro pré estabelecido. São tantas etapas, tanta decisões a tomar, que dá preguiça só de pensar. Quase tudo é comprado pronto... talvez por isso as pessoas não comemoram mais o passar dos anos.
Ok! Pode ser que as pessoas também não comemorem por que estão sempre muito ocupadas... por que não são mais crianças... Ou sei lá!
Eu também não sou mais criança. Não por fora, pelo menos! Mas continuo gostando de aniversários... até mesmo do meu...kkk.
E entre festejar, não fazer nada ou viajar, sempre fico entre a primeira e a terceira opção.
Ano passado, escolhi viajar. Fomos brincar em um parque temático no interior de São Paulo, onde esquiamos, andamos à cavalo, passeamos no teleférico... Alguns devem estar se perguntando: "Aniversário no parque???? Quantos anos você tem???" - Pouco importa a idade...O aniversário é meu!!!
Minha criança interior vai fazer mais um ano. E esse ano ela quer festejar!!!! Quer reunir amigos e familiares em uma festa com sabor de infância, com coxinhas bolinhas de queijo, brigadeiros e beijinhos enrolados manualmente, bexigas e refrigerantes. Soprar as velinhas, fazer um pedido e receber o abraço e o carinho daqueles que amo.
Na correria do dia a dia, nem sempre temos tempo de encontrar os amigos, sentar e conversar. Precisamos dar mais valor a isso... afinal, os anos passam depressa e não temos tempo à perder...
Quero uma festa de infância, para receber muitos abraços apertados, muitos beijos carinhosos, jogar conversa fora sem pressa e sem preocupações... Festa de criança, para uma criança que já fez muitos aniversários!
E o melhor de tudo é que meu amor (que não é platônico...) já confirmou presença em minha festinha, e com certeza vai ganhar o 1º pedaço de bolo!!! (Mesmo que tenha que dividí-lo com a nossa linda filha)
Happy birthday to me!!!
Quando somos crianças os aniversários tem sabor de brigadeiro, barulho de algazarra, e são esperados ansiosamente por dias, meses, alguma vezes, por anos, dependendo da idade que se almeja completar.
Claro, que também tem aquela espera angustiante, por saber quais presentes você vai ganhar... Se os amigos e familiares te trarão mais brinquedos do que roupas nesse ano e se aquele convidado, mais que especial, por quem você cultiva um amor platônico vai comparecer em sua festinha e... quem sabe, te dar um abraço, ou um beijo (ai...ai...!!!#suspiro#anterior#ao#desmaio#) de felicitações.
Quando eu era criança, as festas eram feitas sempre em casa, vinham os amiguinhos do prédio, alguns colegas de escola, e a minha "grande família". Nós mesmos, nos divertíamos enchendo as bexigas... eu morria de medo de que uma estourasse enquanto eu assoprava.
Minha mãe preparava as comidinhas: salgados, sanduíches, docinhos enrolados e colocados cuidadosamente nas forminhas, e um delicioso bolo, com as velas representando qual idade teríamos a partir de então.
Sim, é isso mesmo que você acabou de ler. A idade só mudava, depois de assoprarmos as velas!!! E pouco nos importava se a festa estava sendo no dia de nosso nascimento ou alguns dias depois. Eram as velas que indicavam que estávamos um ano mais velhos.
Naquele tempo... (- Nossa!!!! Que início de frase horrível... parece que eu nasci a milhões de anos atrás...ou no século passado, o que é ainda pior, por ser a mais pura verdade... enfim, vou recomeçar...)
Tudo é bem mais simples quando se é criança. Na hora de soprar as velas fazíamos um pedido, só o aniversariante podia cortar a primeira fatia do bolo, e depois, oferecíamos o primeiro pedaço ao nosso "melhor amigo" que todos já sabiam quem era, e ninguém se ofendia por receber os pedaços seguintes.
Hoje, as festas tem que seguir um roteiro pré estabelecido. São tantas etapas, tanta decisões a tomar, que dá preguiça só de pensar. Quase tudo é comprado pronto... talvez por isso as pessoas não comemoram mais o passar dos anos.
Ok! Pode ser que as pessoas também não comemorem por que estão sempre muito ocupadas... por que não são mais crianças... Ou sei lá!
Eu também não sou mais criança. Não por fora, pelo menos! Mas continuo gostando de aniversários... até mesmo do meu...kkk.
E entre festejar, não fazer nada ou viajar, sempre fico entre a primeira e a terceira opção.
Ano passado, escolhi viajar. Fomos brincar em um parque temático no interior de São Paulo, onde esquiamos, andamos à cavalo, passeamos no teleférico... Alguns devem estar se perguntando: "Aniversário no parque???? Quantos anos você tem???" - Pouco importa a idade...O aniversário é meu!!!
Minha criança interior vai fazer mais um ano. E esse ano ela quer festejar!!!! Quer reunir amigos e familiares em uma festa com sabor de infância, com coxinhas bolinhas de queijo, brigadeiros e beijinhos enrolados manualmente, bexigas e refrigerantes. Soprar as velinhas, fazer um pedido e receber o abraço e o carinho daqueles que amo.
Na correria do dia a dia, nem sempre temos tempo de encontrar os amigos, sentar e conversar. Precisamos dar mais valor a isso... afinal, os anos passam depressa e não temos tempo à perder...
Quero uma festa de infância, para receber muitos abraços apertados, muitos beijos carinhosos, jogar conversa fora sem pressa e sem preocupações... Festa de criança, para uma criança que já fez muitos aniversários!
E o melhor de tudo é que meu amor (que não é platônico...) já confirmou presença em minha festinha, e com certeza vai ganhar o 1º pedaço de bolo!!! (Mesmo que tenha que dividí-lo com a nossa linda filha)
Happy birthday to me!!!
domingo, 16 de março de 2014
Vivendo na cidade
Um grito de desespero me acorda no início da manhã.
Ouço uma voz jovem gritando, chorando e pedindo para chamarem sua mãe. Suas palavras entrecortadas pela dor e pela angustia, são difíceis de compreender.
Penso no bebê que chora noite e dia na vizinhança. Será que aconteceu alguma coisa com ele?
Viver na cidade é entender o significado da palavra comunidade. Vidas que se cruzam, se unem, se separam.
A história de cada um se desenrola ali, tão perto de você, mas os trechos são incompletos.
Não, eu não quero cuidar da vida dos que vivem ao meu redor. Mas a cidade me impõe a obrigatoriedade de saber e não saber o que se passa a minha volta.
Já ouvi outros gritos, muitos tipos de gritos aliás...
Já fui espectadora de karaokês, de festas, de brigas, latidos de cachorros e até de gente que não tem pudores ao declarar o seu amor.
Os sons perseguem os cidadãos.
Como dizia uma antiga canção: ♫Ouço passos na escada, vejo a porta abrir...♫
Também ouço gente caminhando no apartamento de cima, objetos caindo, a reforma do vizinho... e sei que ele pendurou quadros na parede na última terça (à noite).
Impossível se sentir só.
Sei que estou cercada por todos os lados. Pelo duto do banheiro ouço crianças de algum apartamento chamando alguém para limpá-las. Lembro de quando minha filha também me chamava.
Como posso reclamar dos sons dessa nossa sociedade?
Imagino que os vizinhos também me ouvem através das paredes.
Me ouvem cantar no chuveiro, e o som de minha tv altíssima. (Quantas vezes tenho que pedir para baixarem o volume?)
Meus barulhos não são percebidos por mim, mas com certeza devem incomodar alguém.
Os moradores do prédio, em frente a minha janela da sala, tem que conviver com o miado do gato, os piados da calopsita, as visitas diárias que deixam minha casa em ritmo de festa... Uma festa interminável que torna minha vida ainda mais feliz.
Esses vizinhos acompanham tudo, os sons, as imagens...
Eles quase participam dos encontros familiares.
Algumas vezes, penso que deveria fechar as cortinas, mas ora essa, eu não tenho cortinas para fechar!
A casa está sempre aberta, portas, janelas... Sempre pronta para receber mais um convidado, os raios do sol da manhã ou os olhares curiosos dos que vivem ao redor.
Afinal, nossas histórias, apesar de incompletas, são ouvidas e assistidas dia após dia, nessa convivência compulsória que chamamos de vida em sociedade.
E então... O bebê voltou a chorar. Com ele está tudo bem! Tudo parece calmo novamente, mesmo com seu choro insistente.
A vida segue seu curso e eu posso voltar a dormir.
Sobre os gritos que me despertaram?
Não sei o que aconteceu, provavelmente eu nunca vá saber. É só mais um trecho de uma história sem começo e sem fim...
Só sei que o bebê está bem, talvez com fome ou com a fralda suja, mas está bem...
E agora eu posso dormir tranquila, ouvindo os sons rotineiros da vizinhança.
Ouço uma voz jovem gritando, chorando e pedindo para chamarem sua mãe. Suas palavras entrecortadas pela dor e pela angustia, são difíceis de compreender.
Penso no bebê que chora noite e dia na vizinhança. Será que aconteceu alguma coisa com ele?
Viver na cidade é entender o significado da palavra comunidade. Vidas que se cruzam, se unem, se separam.
A história de cada um se desenrola ali, tão perto de você, mas os trechos são incompletos.
Não, eu não quero cuidar da vida dos que vivem ao meu redor. Mas a cidade me impõe a obrigatoriedade de saber e não saber o que se passa a minha volta.
Já ouvi outros gritos, muitos tipos de gritos aliás...
Já fui espectadora de karaokês, de festas, de brigas, latidos de cachorros e até de gente que não tem pudores ao declarar o seu amor.
Os sons perseguem os cidadãos.
Como dizia uma antiga canção: ♫Ouço passos na escada, vejo a porta abrir...♫
Também ouço gente caminhando no apartamento de cima, objetos caindo, a reforma do vizinho... e sei que ele pendurou quadros na parede na última terça (à noite).
Impossível se sentir só.
Sei que estou cercada por todos os lados. Pelo duto do banheiro ouço crianças de algum apartamento chamando alguém para limpá-las. Lembro de quando minha filha também me chamava.
Como posso reclamar dos sons dessa nossa sociedade?
Imagino que os vizinhos também me ouvem através das paredes.
Me ouvem cantar no chuveiro, e o som de minha tv altíssima. (Quantas vezes tenho que pedir para baixarem o volume?)
Meus barulhos não são percebidos por mim, mas com certeza devem incomodar alguém.
Os moradores do prédio, em frente a minha janela da sala, tem que conviver com o miado do gato, os piados da calopsita, as visitas diárias que deixam minha casa em ritmo de festa... Uma festa interminável que torna minha vida ainda mais feliz.
Esses vizinhos acompanham tudo, os sons, as imagens...
Eles quase participam dos encontros familiares.
Algumas vezes, penso que deveria fechar as cortinas, mas ora essa, eu não tenho cortinas para fechar!
A casa está sempre aberta, portas, janelas... Sempre pronta para receber mais um convidado, os raios do sol da manhã ou os olhares curiosos dos que vivem ao redor.
Afinal, nossas histórias, apesar de incompletas, são ouvidas e assistidas dia após dia, nessa convivência compulsória que chamamos de vida em sociedade.
E então... O bebê voltou a chorar. Com ele está tudo bem! Tudo parece calmo novamente, mesmo com seu choro insistente.
A vida segue seu curso e eu posso voltar a dormir.
Sobre os gritos que me despertaram?
Não sei o que aconteceu, provavelmente eu nunca vá saber. É só mais um trecho de uma história sem começo e sem fim...
Só sei que o bebê está bem, talvez com fome ou com a fralda suja, mas está bem...
E agora eu posso dormir tranquila, ouvindo os sons rotineiros da vizinhança.
terça-feira, 11 de março de 2014
Ansiedade? Problemas?
A ansiedade é uma praga. Ela é um cupim, que vai te corroendo por dentro até que você fique oco. Ela ocupa todos os espaços de sua mente.
Quando você quer algo, você fica ansioso.
Quando tem uma festa, fica ansioso.
Quando tem um problema...ansioso.
Uma boa dica para combater a ansiedade é se tornar o bombeiro de sua própria vida.
Combater um incêndio por vez. Focar seus esforços na base do fogo, sem tentar imaginar o que poderá acontecer caso esse fogo se espalhe e se propague pelos objetos ao redor.
O bombeiro não passa seus dias sofrendo pela ocorrência que ainda não veio. Ele não "esquenta sua cabeça" antes que a fagulha se transforme em algo fora de controle.
Apagar um incêndio por vez.
Um - incêndio- por - vez!
Não adianta sofrer, nem se descabelar.
Não adianta se preocupar, roer as unhas, passar as noites em claro sofrendo antecipadamente.
Não adianta escancarar as torneiras e posicionar as mangueiras, antes que o novo incêndio comece.
Sendo o bombeiro de sua vida, a única coisa que você pode fazer antecipadamente é se prevenir, evitar imprevistos e preparado, esperar.
Pode ser que sua vida seja sempre tranquila, pode ser que apareçam focos de incêndio... você estará preparado para qualquer situação.
Sem dor, sem sofrimento.
Você estará pronto para apagar: Um incêndio por vez!!!
Quando você quer algo, você fica ansioso.
Quando tem uma festa, fica ansioso.
Quando tem um problema...ansioso.
Uma boa dica para combater a ansiedade é se tornar o bombeiro de sua própria vida.
Combater um incêndio por vez. Focar seus esforços na base do fogo, sem tentar imaginar o que poderá acontecer caso esse fogo se espalhe e se propague pelos objetos ao redor.
O bombeiro não passa seus dias sofrendo pela ocorrência que ainda não veio. Ele não "esquenta sua cabeça" antes que a fagulha se transforme em algo fora de controle.
Apagar um incêndio por vez.
Um - incêndio- por - vez!
Não adianta sofrer, nem se descabelar.
Não adianta se preocupar, roer as unhas, passar as noites em claro sofrendo antecipadamente.
Não adianta escancarar as torneiras e posicionar as mangueiras, antes que o novo incêndio comece.
Sendo o bombeiro de sua vida, a única coisa que você pode fazer antecipadamente é se prevenir, evitar imprevistos e preparado, esperar.
Pode ser que sua vida seja sempre tranquila, pode ser que apareçam focos de incêndio... você estará preparado para qualquer situação.
Sem dor, sem sofrimento.
Você estará pronto para apagar: Um incêndio por vez!!!
Podes dar uma olhadinha?
Flanelinhas, guardadores de carros... Eles tem muitos nomes, muitos endereços.
Estão em todos os lugares, ruas, praças e avenidas.
Trabalham de sol a sol.
Alguns abordam com grosseria, ameaçam os motoristas que se recusam a colaborar com a caixinha, ou as taxas pré-determinadas...
Nas idas e vindas de meus últimos dias, tenho encontrado várias vezes, aqueles que me pedem uma colaboração para dar uma olhadinha em meu carro.
Mas eu ando por aí, carregando somente o dinheiro de plástico. Não tenho notas nem moedas para oferecer por esse serviço.
Se hoje eu me encontrasse com o famoso apresentador de tv, que multiplica por mil o valor de suas moedas, sairia exatamente como cheguei... sem um centavo sequer.
O fato de não colaborar com esses trabalhadores informais nem sempre me incomodou. Muitas vezes, olhava para essas pessoas me questionando: Por que razão eles não tem um trabalho formal? Por que se acomodam e passam a vida recebendo um trocado para "dar uma olhadinha"?
Onde será que gastam o dinheiro que recebem?
Entretanto, talvez porque o momento que estou vivendo exige um esforço extra de paciência, porque os dias tem sido mais cheios e a vida tem passado mais devagar; por essas razões, tenho prestado mais atenção no mundo a minha volta, e tenho me surpreendido com a reação dos guardadores quando confesso que não tenho trocado.
Nos últimos dias, os guardadores estão mais sensíveis às minhas necessidades. Mais de uma vez, ouvi o guardador responder que olharia o carro de qualquer forma, e hoje um me desejou "Um bom dia, e que Deus te acompanhe!!!"
Sim, eu não atendi às suas necessidades, (um trocado para alimentar sua família ou para a dose de cachaça - tanto faz...) mas ele atendeu às minhas. Agora, sinto-me em débito com o guardador... sinto-me em débito com todos os guardadores que por suas próprias razões, só queriam um trocado.
Hoje eu posso avaliar suas necessidades, pois a minha, me foi ofertada... Eu só quero um bom dia, só quero que Deus me acompanhe, me dê um pouquinho de Sua atenção...e que Ele sacie minha fome, minha sede e minha pressa de ver tudo ficar bem novamente.
Maria Helena Pereira de Sá
Santos, 11 de março de 2014
Estão em todos os lugares, ruas, praças e avenidas.
Trabalham de sol a sol.
Alguns abordam com grosseria, ameaçam os motoristas que se recusam a colaborar com a caixinha, ou as taxas pré-determinadas...
Nas idas e vindas de meus últimos dias, tenho encontrado várias vezes, aqueles que me pedem uma colaboração para dar uma olhadinha em meu carro.
Mas eu ando por aí, carregando somente o dinheiro de plástico. Não tenho notas nem moedas para oferecer por esse serviço.
Se hoje eu me encontrasse com o famoso apresentador de tv, que multiplica por mil o valor de suas moedas, sairia exatamente como cheguei... sem um centavo sequer.
O fato de não colaborar com esses trabalhadores informais nem sempre me incomodou. Muitas vezes, olhava para essas pessoas me questionando: Por que razão eles não tem um trabalho formal? Por que se acomodam e passam a vida recebendo um trocado para "dar uma olhadinha"?
Onde será que gastam o dinheiro que recebem?
Entretanto, talvez porque o momento que estou vivendo exige um esforço extra de paciência, porque os dias tem sido mais cheios e a vida tem passado mais devagar; por essas razões, tenho prestado mais atenção no mundo a minha volta, e tenho me surpreendido com a reação dos guardadores quando confesso que não tenho trocado.
Nos últimos dias, os guardadores estão mais sensíveis às minhas necessidades. Mais de uma vez, ouvi o guardador responder que olharia o carro de qualquer forma, e hoje um me desejou "Um bom dia, e que Deus te acompanhe!!!"
Sim, eu não atendi às suas necessidades, (um trocado para alimentar sua família ou para a dose de cachaça - tanto faz...) mas ele atendeu às minhas. Agora, sinto-me em débito com o guardador... sinto-me em débito com todos os guardadores que por suas próprias razões, só queriam um trocado.
Hoje eu posso avaliar suas necessidades, pois a minha, me foi ofertada... Eu só quero um bom dia, só quero que Deus me acompanhe, me dê um pouquinho de Sua atenção...e que Ele sacie minha fome, minha sede e minha pressa de ver tudo ficar bem novamente.
Maria Helena Pereira de Sá
Santos, 11 de março de 2014
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Lobo Mau e Chapeuzinho
Me desculpem os muito bonzinhos, mas todo mundo tem um lado mau!
Não confio nas pessoas que são legais e amáveis o tempo todo. Todo mundo acorda um dia com o pé esquerdo, fica bravo com o trânsito, com a demora do elevador ou com o barulho dos vizinhos...
Não dá para acreditar que alguém passe pelas provações de cada dia, com um sorriso no rosto e uma fala mansa de contadores de histórias infantis... De vez em quando, pode até ser. Mas todos os dias!!! Difícil de aceitar.
Eu não falo por mim, por meus amigos, pelo dono da padaria... eu falo por todo mundo. Todo mundo mesmo!
Pode até ser (e isso é apenas uma suposição) que alguns seres superiores consigam aceitar a vida como ela é.
Pode até ser que alguém, como a Madre Teresa de Calcutá, por exemplo, nunca tenha sido grosso com os outros, ou descontado suas frustrações no primeiro que aparece.
Pode até ser...(e já estou forçando a barra) que exista uma alma feliz, ou alienada o suficiente, para achar que tudo é lindo e maravilhoso. Mas essas raríssimas exceções, com certeza, tiveram ao menos um único dia na vida, que estavam muito a fim de "chutar o balde"... De preferência na cabeça do imbecil que lhes tirou a paz alcançada com muito treino e abnegação.
Gente, o ser humano vive em uma montanha russa, cheia de altos e baixos, e com loopings assustadores no decorrer do percurso. Não dá para acreditar que alguém desfile pela vida sem se alterar um pouquinho de vez em quando...
Pra falar a verdade, eu confio muito mais no Lobo Mau, que finge ser bonzinho por um tempo, mas depois, vai logo declarando suas verdadeira intenções, do que na Chapeuzinho, toda meiga, saltitando pela estrada afora para levar os doces para a vovozinha.
Que criança é essa que habita os contos infantis? Quais são seus verdadeiros interesses? Será mesmo que ela foi "inocentemente" pelo caminho da floresta?
A Chapeuzinho é dissimulada. Deve estar querendo alguma coisa da avó. Talvez, esteja vislumbrando um presente especial no próximo natal... Se ela fosse uma criança normal, mesmo que obediente, iria tentar adiar a ida a casa da avó, ou querer a companhia de alguém. Afinal, o caminho era longo e a estrada deserta, a cesta estava pesada, e ainda havia a ameaça de um lobo rondando por ali.
Mas a Chapeuzinho não era obediente, como bem sabemos: Ela pegou um atalho e conversou com estranhos (o lobo). Me admira que ela não tenha comido todos os doces na metade do caminho...
Já o lobo, esse sim, muito sagaz, foi batendo um papinho, conseguindo umas informações... Foi simpático! E depois, mostrou a que veio. Simples assim.
O lobo não é um personagem fictício (a menina sim). Esse lobo, assim como os humanos, tem interesses próprios. Sabe lidar com as pessoas a maior parte do tempo, é simpático e atencioso, mas quando a fome aperta, ou alguém pisa no seu calo, abre o bocão e vai atrás de seus direitos (ou de seus interesses).
Imagino que quem se faz de bonzinho o tempo todo (agora eu peguei pesado), está varrendo muita sujeira para baixo do tapete. Está guardando, em algum lugar, todas as pequenas insatisfações ou aborrecimentos, que deveriam ser descartados ao longo da vida. Quando você age assim, o sujeira vai se acumulando, seu depósito de "caca" vai ficando repleto. E mesmo que ninguém veja esse seu lado, em algum momento a coisa vai feder!!! Vai estourar!!! E vai voar sujeira pra todo lado...
Não precisa ser tão egoísta quanto o lobo, nem tão "boazinha" como a Chapeuzinho. Seja apenas verdadeiro! Seja você!
Não precisa tentar agradar a todos durante todo o tempo... as pessoas vão entender se você algumas vezes estiver entristecido ou de mau humor. Nessas horas, são elas que vão tentar te agradar.
Essa troca é saudável e necessária para a perfeita manutenção dos relacionamentos, então, lembrem-se que contos de fadas são apenas contos "de fadas"... e que nós vivemos em um mundo real. Ainda que não sejamos perfeitos, somos capazes de amar uns aos outros, apesar de nossas qualidades, e mesmo que, repletos de defeitos.
Seja sempre você! Verdadeiramente: Você!!!!
Não confio nas pessoas que são legais e amáveis o tempo todo. Todo mundo acorda um dia com o pé esquerdo, fica bravo com o trânsito, com a demora do elevador ou com o barulho dos vizinhos...
Não dá para acreditar que alguém passe pelas provações de cada dia, com um sorriso no rosto e uma fala mansa de contadores de histórias infantis... De vez em quando, pode até ser. Mas todos os dias!!! Difícil de aceitar.
Eu não falo por mim, por meus amigos, pelo dono da padaria... eu falo por todo mundo. Todo mundo mesmo!
Pode até ser (e isso é apenas uma suposição) que alguns seres superiores consigam aceitar a vida como ela é.
Pode até ser que alguém, como a Madre Teresa de Calcutá, por exemplo, nunca tenha sido grosso com os outros, ou descontado suas frustrações no primeiro que aparece.
Pode até ser...(e já estou forçando a barra) que exista uma alma feliz, ou alienada o suficiente, para achar que tudo é lindo e maravilhoso. Mas essas raríssimas exceções, com certeza, tiveram ao menos um único dia na vida, que estavam muito a fim de "chutar o balde"... De preferência na cabeça do imbecil que lhes tirou a paz alcançada com muito treino e abnegação.
Gente, o ser humano vive em uma montanha russa, cheia de altos e baixos, e com loopings assustadores no decorrer do percurso. Não dá para acreditar que alguém desfile pela vida sem se alterar um pouquinho de vez em quando...
Pra falar a verdade, eu confio muito mais no Lobo Mau, que finge ser bonzinho por um tempo, mas depois, vai logo declarando suas verdadeira intenções, do que na Chapeuzinho, toda meiga, saltitando pela estrada afora para levar os doces para a vovozinha.
Que criança é essa que habita os contos infantis? Quais são seus verdadeiros interesses? Será mesmo que ela foi "inocentemente" pelo caminho da floresta?
A Chapeuzinho é dissimulada. Deve estar querendo alguma coisa da avó. Talvez, esteja vislumbrando um presente especial no próximo natal... Se ela fosse uma criança normal, mesmo que obediente, iria tentar adiar a ida a casa da avó, ou querer a companhia de alguém. Afinal, o caminho era longo e a estrada deserta, a cesta estava pesada, e ainda havia a ameaça de um lobo rondando por ali.
Mas a Chapeuzinho não era obediente, como bem sabemos: Ela pegou um atalho e conversou com estranhos (o lobo). Me admira que ela não tenha comido todos os doces na metade do caminho...
Já o lobo, esse sim, muito sagaz, foi batendo um papinho, conseguindo umas informações... Foi simpático! E depois, mostrou a que veio. Simples assim.
O lobo não é um personagem fictício (a menina sim). Esse lobo, assim como os humanos, tem interesses próprios. Sabe lidar com as pessoas a maior parte do tempo, é simpático e atencioso, mas quando a fome aperta, ou alguém pisa no seu calo, abre o bocão e vai atrás de seus direitos (ou de seus interesses).
Imagino que quem se faz de bonzinho o tempo todo (agora eu peguei pesado), está varrendo muita sujeira para baixo do tapete. Está guardando, em algum lugar, todas as pequenas insatisfações ou aborrecimentos, que deveriam ser descartados ao longo da vida. Quando você age assim, o sujeira vai se acumulando, seu depósito de "caca" vai ficando repleto. E mesmo que ninguém veja esse seu lado, em algum momento a coisa vai feder!!! Vai estourar!!! E vai voar sujeira pra todo lado...
Não precisa ser tão egoísta quanto o lobo, nem tão "boazinha" como a Chapeuzinho. Seja apenas verdadeiro! Seja você!
Não precisa tentar agradar a todos durante todo o tempo... as pessoas vão entender se você algumas vezes estiver entristecido ou de mau humor. Nessas horas, são elas que vão tentar te agradar.
Essa troca é saudável e necessária para a perfeita manutenção dos relacionamentos, então, lembrem-se que contos de fadas são apenas contos "de fadas"... e que nós vivemos em um mundo real. Ainda que não sejamos perfeitos, somos capazes de amar uns aos outros, apesar de nossas qualidades, e mesmo que, repletos de defeitos.
Seja sempre você! Verdadeiramente: Você!!!!
Assinar:
Postagens (Atom)